sexta-feira, 22 de junho de 2007



TIRSO DE MOLINA


Pseudônimo de Frei Gabriel Téllez; nascido em Madri, 1584 e morreu em Almazan, em 1648. Dramaturgo espanhol. É um dos grandes dramaturgos do século de Ouro Espanhol. Em sua obra dramática se manteve fiel a Lope de Veja, de quem só se diferencia por análises mais profundas da psicologia de seus protagonistas, em especial nos tipos femininos, cuja variedade e tonalidade é pouco usual no teatro espanhol da época.
Poucos dados se conhecem a respeito da biografia de Tirso de Molina. Sabe-se que se ordenou em um convento de Guadalajara em 1601; viveu no monastério de Estercuel (1614-1615); viajou a Santo Domingo em 1616, de onde regressou dois anos mais tarde.
Uma junta da Inquisição o condenou a desterro da corte por escrever comédias profanas. Em 1626 estava de novo da corte e foi nomeado comendador do Convento de Trujillo. Foi confinado no convento de Cuenca por ordem de P. Salmerón pelas mesmas causas que promoveram seu desterro. Em 1632 foi nomeado cronista de sua ordem; em 1645 foi comendador do convento de Soria e no ano seguinte, definido provincial de Castilla.
Foi um autor muito fecundo. Deixou umas 300 comédias que se imprimiram em cinco partes: Primeira Parte (Sevilha, 1627); Segunda Parte (Madri, 1635); Terceira Parte (Tortosa, 1634); Quarta Parte (Madri, 1635); e Quinta Parte (Madri, 1636). Como dramaturgo religioso escreveu vários autos sacramentais, comédias bíblicas e comédias hagiográficas.

Obras:

El Colmenero Divino
No le arriendo la ganancia
O Labirinto de Creta
A Mulher que Manda em Casa (sobre historia de Acab e Jezabel)
La mejor espigadera (sobre Ruth)
A Vida e Morte de Herodes
A Vingança de Tamar
A Santa Juana
A Ninfa do Céu
A Dama da Oliveira
A Prudência na Mulher
O Envergonhado no Palácio, Dom Gil das Calças Verdes
O Condenado por Desconfiado

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